A vida nos dá, por meio de nossas vivências, entendimento dela mesma.
Há uma sabedoria natural, porém impulsionada por nossas ocupações. Aquilo que vivemos nos leva a sentir um nível de satisfação ou recusa do mundo que conlevamos.
Às vezes, queremos ser notados por intermédio de nossas produtivas ações. Fazemos o que pensamos ser  o nosso melhor. Buscamos reações advindas de nossos ideais, mas nos esquecemos de ver o ponto de alcance de quem está a nossa volta. Quando não conseguimos ser vistos, é natural que sintamos um certo desconforto, lapsos de tristeza e até revoltas da própria existência. São todas essas experiências que nos resultam aprendizados e independência.
É voluntário, porém estudado, o discernimento das escolhas que fazemos e os filtros que realizamos no nosso dia a dia.
O entendimento é geográfico, social e político. E somos nós quem devemos identificar o lugar, as pessoas e os assuntos que precisam de nós.
Afinal, se a vida não é pra nós, não são alheios os nossos crescimentos.
Crescer é viver para si o que para outrém é lição de vida.